Conheça os bastiQuando a gente fala em rota turística, não está falando só de um caminho. Estamos falando de permanência, de experiências que se conectam e fazem sentido entre si. De um produto turístico que, ao ser organizado, comunica uma identidade, uma narrativa e um jeito único de viver aquele território. É esse o coração do trabalho que foi realizado na Ilha do Combu, no Pará.
A Rota Combu é uma iniciativa do Sebrae Nacional, em parceria com o Sebrae Pará, que confiou à Raízes Desenvolvimento Sustentável a execução do projeto. O objetivo foi ajudar a organizar e estruturar o turismo de base comunitária em uma das regiões mais simbólicas da Amazônia paraense, ampliando o tempo de permanência dos visitantes e valorizando tudo o que esse lugar já tem de mais rico — sua gente, seus saberes e sabores.
Combu: um destino já querido, mas ainda pouco explorado
A Ilha do Combu é um destino querido pelos paraenses e já bem conhecido regionalmente. Localizada a menos de 15 minutos de barco de Belém, ela é famosa pelos restaurantes à beira do rio, pelos banhos em igarapés e pela culinária típica que enche a mesa e a alma. Mas o turismo por ali, até agora, tem acontecido quase sempre em forma de passeios curtos, de meio período.
A proposta da Rota Combu é criar um produto turístico mais estruturado, que convide o visitante a ficar dois ou três dias na ilha, vivenciando tudo o que ela tem a oferecer de forma mais profunda e transformadora.
Como garantir que tudo isso funcione?
Nosso papel nesse processo é ajudar a costurar esses elementos num roteiro integrado, que seja sustentável para o território, viável para os empreendimentos locais e inesquecível para quem visita. O projeto focou suporte à estruturação de uma governança local, com três operadores da própria ilha responsáveis por organizar as experiências de forma articulada. Isso garante que os atrativos sejam acessados com responsabilidade e que os benefícios do turismo sejam melhor distribuídos entre quem vive e constrói a ilha todos os dias.
Além da construção coletiva da rota, o projeto foi focado na sua promoção e posicionamento estratégico. As ações incluíram a realização de famtours — viagens de familiarização voltadas para operadores de turismo —, o relacionamento com DMCs (Destination Management Companies), que são empresas especializadas na gestão de destinos turísticos e atuam como ponte entre os viajantes e os serviços locais.
Para Rota Combu foi construída uma marca e identidade visual que originaram produtos impressos exclusivos como folders, totens, bandeiras, windbanners, camisetas, chapéus, ecobags, adesivos e imãs de geladeira. Houve também a produção de materiais digitais como este site, vídeo institucional e o instagram @rotacombu.
O lançamento da Rota contou com um momento in loco, no próprio Combú, em setembro para convidados e uma celebração mais aberta na ABAV Nacional no Rio em outubro de 2025, além de ações durante a COP30.
Tudo isso foi um primeiro passo e sabemos que criar uma rota não é tarefa simples. Envolve escuta, diálogo, cuidado com o tempo das pessoas e respeito pelo modo de vida local. Envolve um refazer constante e, nesse sentido, a COP não é o ponto de chegada, mas o portão de partida para o legado que se pretende.
Quando a gente fala em rota turística, não está falando só de um caminho. Estamos falando de permanência, de experiências que se conectam e fazem sentido entre si. De um produto turístico que, ao ser organizado, comunica uma identidade, uma narrativa e um jeito único de viver aquele território. É esse o coração do trabalho que foi realizado na Ilha do Combu, no Pará.
A Rota Combu é uma iniciativa do Sebrae Nacional, em parceria com o Sebrae Pará, que confiou à Raízes Desenvolvimento Sustentável a execução do projeto. O objetivo foi ajudar a organizar e estruturar o turismo de base comunitária em uma das regiões mais simbólicas da Amazônia paraense, ampliando o tempo de permanência dos visitantes e valorizando tudo o que esse lugar já tem de mais rico — sua gente, seus saberes e sabores.