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Resumo rápido — 5 formas de aproveitar a Ilha do Combú

Barco nas margens do rio que banha a Ilha do Combú, em Belém do Pará.
  • Fazer a travessia de barco desde Belém (aprox. 15 minutos) com cooperativas e receptivos credenciados.
  • Almoçar em restaurantes ribeirinhos como Boá na Ilha, Canto dos Pássaros ou Saldosa Maloca.
  • Participar de vivências locais: banho de cheiro, fabricação de biojoias, visita à produção de chocolate artesanal, colheita e degustação de açaí, e trilhas guiadas.
  • Dormir à beira do rio em pousadas e hostels para uma experiência de imersão (ex.: Ilha Branca Restaurante e Pousada, Olaria River Hostel).
  • Navegar por igarapés, observar fauna e flora, e optar por turismo comunitário que apoia a economia local.

A Ilha do Combú é um refúgio amazônico a poucos minutos de barco da região central de Belém. Aqui, casas sobre palafitas, quintais produtivos e saberes tradicionais se entrelaçam com a vida ribeirinha em comunidades como Beira Rio Guamá, Igarapé do Combú e Furo da Paciência.

Para quem deseja conhecer esse território de forma sustentável e autêntica, a Rota Combú reúne restaurantes, ateliês, vivências e hospedagens locais que valorizam a bioeconomia, os saberes ribeirinhos e o protagonismo das famílias que vivem na ilha.

Como chegar à Ilha do Combú

Passeio de barco saindo de Belém do Pará até a Ilha do Combú.

A travessia parte da orla de Belém e leva cerca de 10–15 minutos até a ilha. Você pode ir por conta própria ou contratar operadores que organizam a travessia e os passeios.

  • Vida Caboca: receptivo que oferece roteiros personalizados, com foco em turismo biocultural e parcerias com empreendimentos locais. 
  • Samaúma Eco Experiências: receptivo guiado por Analice, moradora da ilha, que oferece roteiros sensoriais e participativos que valorizam saberes ribeirinhos e fortalecem empreendimentos locais.
  • Kayré Experiências: oferece vivências personalizadas com foco em turismo de experiência e luxo consciente, que combina narrativas locais, hospitalidade de excelência e práticas sustentáveis.

Dica prática: confirme horários e a necessidade de reservas com antecedência, especialmente em feriados e fins de semana. Leve dinheiro em espécie; o sinal pode ser instável em alguns pontos.

Onde comer: Restaurantes imperdíveis na Ilha do Combú

Imagem de uma atendente do restaurante Saldosa Maloca, na ilha do Combú, servindo comida para um casal sentado na mesa ao lado do rio.
  • Boá na Ilha — alegria, frescor e criatividade em pratos e drinques autorais às margens do Furo da Paciência.
  • Canto dos Pássaros — espaço de sabores e histórias, com área de banho no rio e ambiente contemplativo.
  • Saldosa Maloca Eco Restaurante — restaurante tradicional com décadas de história, práticas sustentáveis e quintal com uma samaúma centenária.
  • Ilha Branca Restaurante e Pousada — restaurante à beira do rio que combina cozinha regional, atmosfera tranquila e integração com a floresta.

Leia também: Melhores restaurantes na Ilha do Combú: onde comer e vivenciar a gastronomia ribeirinha da Amazônia.

O que fazer na Ilha do Combú: vivências autênticas e imersivas

Biojoias do Combú
  • Ygara Artesanal: Conduzido por Charles e Iracema, o espaço oferece experiências como a vivência do açaí, o banho de cheiro e trilhas pela mata. Um turismo com os pés na terra, o olhar na floresta e o coração aberto para compartilhar o que é ser ribeirinho.
  • AME — Associação de Mulheres Extrativistas do Combú: Coletivo de mulheres que mantém vivo o manejo da andiroba e a produção de óleos, sabonetes e bálsamos naturais. Em oficinas e rodas de conversa, elas compartilham histórias, técnicas e a força feminina que sustenta a floresta em pé.
  • Biojoias do Combú: No ateliê de Silvia, sementes, folhas e fibras se transformam em biojoias únicas. A visita revela os materiais da floresta e o processo criativo da artesã, que imprime identidade e pertencimento em cada peça.
  • Filha do Combú Chocolate: Projeto de Dona Nena, referência de bioeconomia e protagonismo feminino. A partir do cacau nativo cultivado em agrofloresta, a Filha do Combú produz chocolates finos e conduz vivências sensoriais que misturam sustentabilidade, técnica e sabores.
  • Casa Kayré: Destaque para a Noite Paraense – experiência imersiva que celebra a cultura amazônica por meio de gastronomia regional, música ao vivo e hospitalidade acolhedora. Em um ambiente ribeirinho vibrante, os visitantes desfrutam de carimbó, sabores tradicionais e uma atmosfera festiva que revela a energia e a autenticidade da vida paraense.

Para um roteiro completo de 2 dias na ilha, clique aqui.

Onde se hospedar: pousadas aconchegantes na Ilha do Combú

Área de convivência da hospedagem Olaria River Hostel na Ilha do Combú

Por que visitar a Ilha com a Rota Combú

Casa ribeirinha na Ilha do Combú

Conhecer a ilha pela Rota Combú significa optar por experiências que geram impacto positivo: valorização da economia local, fortalecimento de iniciativas comunitárias, geração de renda para famílias ribeirinhas e preservação cultural e ambiental. A Rota conecta visitantes a projetos que praticam extrativismo sustentável, produção artesanal e hospitalidade responsável.

Dicas práticas (checklist rápido)

Turista remando um barco durante passeio na Rota Combú, Belém do Pará.
  • Reserve com antecedência quando possível.
  • Leve protetor solar, repelente, chapéu e calçado confortável.
  • Leve dinheiro em espécie. A internet pode ser instável em alguns pontos da ilha.
  • Respeite o ritmo local: peça permissão antes de fotografar pessoas e espaços privados.
  • Evite descartáveis: leve uma garrafa reutilizável e tenha atenção ao descartar resíduos na ilha.

Planeje sua visita

Para montar seu roteiro e ver todas as experiências disponíveis, acesse o site da Rota Combú e siga @rotacombu no Instagram para apoiar este projeto e ficar por dentro das atualizações e novidades.